O calor da Guerra com consumação mínima – Ivan 8,7
Percebo a presença do terceiro cavaleiro do apocalipse nos campos de combate da balada do sábado à noite: Guerra ascende sua pira de sacrifício e satisfaz sua sede de sangue ao ritmo de funk e música eletrônica.
As primeiras vítimas dos morticínios são sempre as inocentes mulheres-e-crianças. Meninas de 16 anos sucumbem às doses massivas de álcool, ingeridas indiretamente por meio de Coca Zero batizada. As que ousam rumar sozinhas ao banheiro são devoradas nos cantos escuros por bandos de chacais com camisetas de times europeus de futebol. As mais cautelosas conseguem escorar as mais fracas que desmaiam, e protegem a chapinha dos primeiros jatos de vômito.
Os jovens combatentes inimigos travam suas disputas territoriais pelas fêmeas ainda sóbrias o suficiente para responder aos ataques orais, mas bêbadas a ponto de moderar suas reações à interação erótica tão esperada. Totalmente entregues à pilhagem e ao estupor, os guerreiros enfurecidos não conseguem mais responder aos gritos de guerra dos generais estrategistas que percebem a eminente escassez de comida e cerveja gelada.
Num canto escuro, eu vejo o Horror e choro porque meu celular não tem uma câmera fotográfica.
Um comentário:
Humm, essa erotização precoce, viu?
É a degeneração da espécie humana...
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